Nossa existência seguindo, caminha
E estes anos vão cobrando em saúde
Cada vez que somar-se uma netinha
Subtrai-se mais um dia pro ataúde.
É, porém, excelente que assim seja
Pois em nosso bolo de aniversário,
Aquela agora chegada é a cereja,
Que a saudamos em seu berçário.
Nós nos vamos e os genes permanecem
Morrendo, vivemos neles então
Pois nossos cromossomos não esquecem
De expandir a próxima geração.
Então, cada novo membro é “espécimen”
Que dá seguimento à civilização.
Amigo Jair, muito bom! Acho que o indivíduo sem herdeiros, aquele que não deixa sua continuidade, deve ter a sensação, em determinados momentos, sobretudo a partir de uma determinada idade, de uma árvore seca, incapaz de produzir frutos.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.