A
tal inculta e bela continua viva
Vive
ela da interpretação popular
Não
é estática, nunca será cativa
E
molda-se às maneiras do falar
Quem
está nas ruas faz o idioma
Depois
é registrado no dicionário
Não
é inseto preso numa redoma
Em
exposição dentro do armário
Falemos,
depois façamos a regra
Porquanto
o idioma quer ser assim
Palavra
nasce e filólogo a integra
E gramática expõe tintim por tintim
E gramática expõe tintim por tintim
Então
a língua já exultante se alegra
Em
constante mudar que não tem fim.
Meu amigo poeta Jair, realmente a coisa funciona do modo que versejas neste poema. A língua é um fenômeno vivo, que se renova à medida que vocábulos populares são agregados ao idioma. Outro fator positivo que ocorre conosco é o aportuguesamento, com o passar do tempo, de termos estrangeiros. Lembro-me que aprendi a ler sandwich em de sanduíche; Whisque em vez de uísque; abajourt em vez de abajur, além de tantas outras palavras estrangeiras que aqui eram grafadas da mesma maneira que no pais de origem.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.