domingo, 21 de junho de 2015

Outros tempos


Porquanto antigamente era assim:
Quando há de ser o venturoso dia,
No qual vou colher a flor do jardim?
O noivo, apaixonado, à noiva dizia.

Mas a noiva, na hora o noivo repelia:
Não posso, que vão pensar de mim?
Só depois da cerimônia essa alegria
Nós só faremos amor depois do sim!

Contudo, a coisa mudou para evoluir
Agora outros tempos, outra imagem
A noiva quer logo com o noivo dormir.

Castidade e pudicícia é só bobagem
Ambos queremos para o sexo partir
Antes de tudo queremos sacanagem.

Um comentário:

  1. Velhos e bons tempos aqueles, caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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