Por entre nuvens, pássaros e firmamento
Resta aquilo que o vate quer e
necessita
Onde verdeja grama e sopra brando
vento
Calha que ali um inspirado poema habita.
Um lindo por do sol ou sorriso de
criança
Retém aquilo que o poeta realmente
quer
Ele coloca dores e amores numa balança
Somando tudo ao sorriso de uma mulher.
O mais eloquente poema então lhe ocorre
Poeta inspirado consegue bolar sua
rima
O que facilita verso que do teclado
escorre.
E vai fluindo seu versar de baixo prá
cima
Meando frutuoso que pro vate não morre
Assim, acaba o poeta de fazer obra prima.
Assim, acaba o poeta de fazer obra prima.
Procurar o poema, caro amigo poeta Jair, nem sempre tarefa fácil, mas existe sempre a teimosia do diletante - falo sobre mim - de transmutar algo que, de forma indefinida, transita pelas profundezas do eu.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.