Por incúria e descaso da milionária
Vale
A lama que atinge ribeirinhos em
partilha,
Exigindo que neste país ninguém se
cale,
Concorre com a lama que flui de
Brasília.
No Parlamento não há quem não regale
Até apaniguado humilde, se puder,
pilha
E o Planalto, à súcia de ladrões
equivale
Executivo? mais parece uma
camarilha.
E a lama mortífera impunemente
escorre
O responsável? Ninguém sabe e não
viu
Pela verdade, neste país ninguém
morre.
Todos preocupados com o bem do
Brasil
O povo, de abastança tomando um
porre
Quem reclamar que vá a puta que o
pariu.
Caro amigo poeta Jair, acabas de fazer a radiografia do paciente Brasil, hospedado na uti, à beira da falência moral.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima quarta-feira.