Fico escondido no tempo, enquanto
Os demais seres vivem a evolução
E eu permaneço aqui no meu canto.
Mas o ser humano disse: assim não!
Vamos violar, quebrar esse encanto
Pra isso, valha-nos o melhor condão
Mergulhemos na busca dele, portanto!
E mergulhadores ao meu reduto vão
Por fim, resolutos, levantam o manto:
Olhe aqui, imenso e estranho peixão!
Descoberta que me deixa em pranto.
Assim foi que findou minha reclusão
Porque sou o quase extinto Celacanto.
Somos malvados por excelência, meu caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
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