Cede a luz à sombra tenebrosa
Onde houve brilho não mais há
Mas se esta natureza umbrosa
Ousar infiltrar-se aqui, como lá?
Luz é vida do verso e da prosa
Uma escuridão é por si só, má
Zune espectro de alma danosa
Em que um enorme pavor trará.
Saindo a luz deste sol benfazejo
O mundo vai lhe sorrir por certo
Mesmo sem um aparente ensejo.
Basta sua alma esteja por perto
Realizará com certeza o desejo
Apenas tenha o coração aberto.
Perfeito, meu caro amigo poeta Jair. Belo soneto. Um abraço. Tenhas um bom fim de semana.
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