Eis-me como me apresento aqui, estou morto,
Totalmente inerte sem nenhum mísero alento
Pior que imundo e putrefato corpo macilento,
Até impossível de afirmar se fui direito ou torto,
Se espírito existia provavelmente está absorto
E com ele morreu a alma e meu pensamento:
De maneira que não há nem júbilo ou tormento
E este cadáver encontrou finalmente seu porto.
Como não existe vida não há tristeza ou alegria
Tudo naturalmente igual, seja noite ou seja dia
Mas não de todo mau, aqui existe tranquilidade.
Mas será que morte é apenas ausência de vida
Elo de certa sequência a qual deve ser seguida?
Ou é uma entidade estranha que o corpo invade.
Pois é, meu caro amigo poeta Jair, eis uma vivência pessoal de difícil assimilação para outrem, que não o portador do quadro explicitado pelo amigo. Desejo-te uma rápida e robusta recuperação. Um abração.
ResponderExcluirExiste, e é algo que se eu pensar muito dá uma pane...A vida é boa e é bom leva-la dentro da medida certa em que ela nos pede. O bom é quando conseguimos aprender a levá-la mais leve, sem grandes exigências, colocando os cuidados com a saúde em primeiro lugar, o resto é o resto. A paz, a tranquilidade pesa muito mais em todas as ocasiões.
ResponderExcluirUma ótima recuperação pra você, Jair! Vai sair dessa logo, amigo.