Muitos dos que conheci e gostei onde estão?
Mortos! como arrastados por um furacão
A morte acusa, julgando, condena e prende
Universal e inclemente, não se arrepende.
Seus tentáculos envolvem como prisão
Na eternidade, sem dó, sem compaixão
Pra uns avisa, à maioria surpreende
Então a humanidade toda a ela se rende.
Porém, ao levar os meus amigos me assusta
Muito desespera, sei que está de olho em mim
Porque, para ela, encontrar-me nada lhe custa.
Portanto sei que me vou, como um dia vim
Mesmo sendo essa triste ceifadeira injusta
Pois que, não dá início, porém promove o fim.
Pois é, caro amigo poeta Jair, quando somos jovens as pessoas à nossa volta morrem e não ficamos preocupados, pois nos imaginamos imortais ou então raciocinamos que nossa morte é fato remotíssimo, evento previsto lá para muito longe, algo quase inexequível em função da faixa larga de futuro a se descortinar à nossa frente, entretanto, chega o dia em que nos encontramos na descendente, então, quando um conhecido, parente ou amigo parte desta ficamos de olhos arregalados...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa noite.