Busca desenfreada por dinheiro,
vida subordinada, pois mesquinha;
apenas da matéria se avizinha,
homem que da usura é companheiro.
Somente lhe cabe golpe certeiro;
quando enxerga lucro até dobra espinha;
e sequer legalidade esquadrinha,
pirão é pouco, meu prato primeiro.
Pois são próceres desavergonhados,
e vestem máscara de homens nobres,
maneiro o gestual da picardia.
De almas são os senhores mercadores,
ficam ricos do que tiram dos pobres,
no confessionário têm alma pia.
Pois caro amigo poeta Jair, bom soneto a retratar essa coisa feita do José Ronaldo... Eta mundão sem porteira...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.