Na ilha da fantasia, Brasília, felizes,
os morubixabas com ambições astutas;
empenhados naquelas mesquinhas
disputas,
nos desgovernam pensando nos seus
narizes.
Parlamentares com intenções
dissolutas,
nas superfícies brilhantes lautos
vernizes;
a mostrar que são veros atores e
atrizes,
escondem suas vergonhosas almas
brutas.
Pobres de realizações, anchos de
foros,
se valem de militantes, servil
rebanho,
que à voz do sagaz populista, entoam
coros.
Sob aquela mesma política de antanho,
com discursos vastos e bastante
sonoros,
põe Brasil num atoleiro deste tamanho.
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