Mas que raiva dessa
chuva que uiva
Que ousadamente,
molha e assanha
Encharca a basta cabeleira da ruiva
E, teimosa,
imcomoda e nada ganha.
Essa chuva que
destrói e nada faz
Que vai embora,
porém não agora
Enquanto chove só
umidade traz
E não tem dia,
noite e mesmo hora.
Penetra profunda
neste árido chão
Sempre teimosa e
muito resoluta.
Contando pingos uma
noite em vão
A mercê de sua
vontade absoluta.
Meus sonhos para o
espaço se vão,
Porque sou cativo dessa fi`a da puta.
Porque sou cativo dessa fi`a da puta.
Pois é amigo poeta Jair, acho que a chuva esqueceu de distribuir-se de forma mais equânime neste Brasilzão e derrama-se magnanimamente em algumas, cidades, regiões, estados, em detrimento de outras querências, como dizemos aqui no velho Rio Grande; haja vista, sua ausência em São Paulo.
ResponderExcluirUm abraço. Tenha um ótimo fim de semana, sem chuva, de preferência.