sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Fênix, o retorno

Qual fênix que das cinzas renasce
Na fímbria desta vida jogo um laço
Se há algum esgar em minha face
É pelo tremendo esforço que faço.

Fim de uma vida não é fim do jogo
Pois do viver será um novo começo
Se me jogares no turbilhão do fogo
Viverei de novo, porquanto mereço.

Sou aquela ave que jamais morre
Porque vida sempiterna me socorre
Então na natureza tenho fibra forte.

Se quiseres me matar não esqueça
Não adianta nem cortar-me a cabeça
Porque vivo estarei depois da morte.

2 comentários:

  1. Amigo poeta Jair, certamente viveremos para além da morte. Se formos ateus, ainda assim, viveremos depois da morte na lembrança dos familiares e daqueles pertencentes ao nosso círculo de relacionamento . Se formos adeptos da religiões tradicionais, após a morte continuaremos vivos, para todo o sempre, no céu, purgatório ou inferno. Se somos espíritas, sabemos que continuaremos vivos após a passagem, que a existências terminam, mas a vida do espírito não acaba.
    Um abração. Tenhas um excelente sexta-feira.

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  2. Olá Jair, a vida é tão abençoada que de alguma forma somos eternos!
    Parabéns pelo tema! Bjs

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