Vida e morte
É, morre-se todos os dias um pouquinho
Vida como suprema dádiva da natureza
Indica apenas o seguimento do caminho
Viver, na prática verdade, não é
moleza.
Então um “check up” torna-se imperioso
Realizado, mostra-nos algum mal oculto
Ou talvez um diagnóstico sutil,
nebuloso
Uma enfermidade que pode tomar vulto.
Mas tudo aquilo que importa realmente
Obsidiar que simples viver leva à
morte
Razoável o medo de finar que se sente.
Riscamos a vida pensando que é sorte
E pouco lembramos que somos um ente
Rico ou pobre no ocaso ninguém é forte.
Nossa única certeza, uma hora acontecerá, meu caro poeta e amigo Jair...mas temos " Vida como suprema dádiva da natureza", e nos basta, porque não tem disfarce, não existe remédio ou fonte da juventude eterna, fatalmente morreremos. Parece meio mórbido meu comentário ? Não, só uso um pouco de Augusto dos Anjos que tenho dentro de mim. Mais um belo poema para comemorar mais um dia, nosso presente de Deus.
ResponderExcluirps. Carinho respeitoe abraço.
Em resumo: não somos nada...
ResponderExcluirAbraço, caro poeta.
Caro amigo poeta Jair, descreves com propriedade, que te és peculiar, a fragilidade da existência.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.