E vou dormir sobre minha própria história,
Relaxando trâmite de meu pensamento
Em travesseiro de esquecer o momento,
De silenciar a voz desta minha memória.
Sei que nesta vida nem sempre há vitória
Muitas vezes todo ganho se perde ao vento
Então, aqui permaneço assaz sonolento
Vou pensando quando, e se há escapatória.
E vejo bailando no ar sombras e imagens
Nada que tenha um significado pra mim
Apenas assombrações, talvez visagens.
As quais passam aquela impressão ruim
De alucinações, transtornos e más viagens
Anunciando que está bem próximo o fim.
Meu caro amigo poeta Jair, tu tens ainda muita lenha para queimar!
ResponderExcluirBem, chovendo no molhado, digo mais uma vez, eis um belo soneto.
Abração. Tenhas uma ótima quarta-feira.