sábado, 28 de janeiro de 2017

Milionário e picareta



Capital e pobre, unidos em falcatrua
Numa escalada sem limite, em amplo espaço
Numa grande roubalheira indescente e crua
Ledos ladrões coligados num pacto de aço.

O erário deste país fluiu em teu regaço
Grana que conseguiu pegar já não flutua
Porque o cânon desta nação é muito lasso
E enquanto houver petê o roubo continua.

Eike, dos carros caros e mulher bonita
És rei da cocada preta não sei até quando
Mas, até ontem, estavas muito bem na fita.

Agora a peéfe, o procura, está no comando
E tua condenação no livrão foi escrita
Não só de ti, mas até do chefe do bando.

Um comentário:

  1. Meu caro amigo e indignado (com razão) poeta Jair, é hora de descerrar o véu que encobre as falcatruas nesta nação. Um abraço. Tenhas um bom fim de semana.

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