Enquanto sem olhar, distraídos
andamos
Sem inquirir, sem talvez meter o
bedelho
Ao caminhar, algum sentimento pisamos
Então antes de julgar olhemos o espelho.
Da árvore da vida, somos apenas ramos
Se nasce verde, no outono será
vermelho
E uns aos outros sorrindo nos
contemplamos
Porquanto, nosso coexistir, corre
parelho.
Correm apenas pra frente, águas do
rio
Turvadas ou límpidas, pouco nos
importa
Nos fascinam desde nosso tempo
infantil.
Essa maravilha apenas a morte corta
Contudo se encanta com tudo aquilo
viu
Porque parece chover na sua horta.
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