Tal o ermitão me vejo na esconsa
gruta
No mudo silêncio que denota abandono
E pela minha modéstia não quero trono
Porque sei que minha voz ninguém escuta.
Alguns dirão que mais pareço um
biruta
Porque farei na caverna, além do sono
Opiniões adversas mas não desmorono
Aqui, pois, existe bem que ninguém
desfruta.
E, no fundo, não tem causa minha
revolta
Nada me faltando, muito menos
dinheiro
Apenas a este mundo meu grito se
solta.
Na verdade este meu objetivo é
certeiro
Onde vivo não necessito de uma
escolta
Pois, aqui posso ser liberto e
verdadeiro.
Meu caro amigo poeta Jair, tua poesia não está presa aos modismos e maneirismos. Teu canto liberto nos liberta da ignorância. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
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