sábado, 23 de setembro de 2017

Meu caminho

Vou caminhando sobre passos repetidos
Num caminhar monótono, o qual entedia
Somando espaço durante a noite e o dia
Com pensamentos vários interrompidos.

No desespero um cão rompe seus latidos
Contudo no fundo o cão nada desconfia
Que por lá passando eu não faço razia
Não há razão para tocar meus ouvidos.

Deste peripatetismo uma ideia emana
Entretanto, eis algo que nada me adianta
Pois ideia má quebra como porcelana.

Quando noite na senda desce sua manta
Achando que no escuro confunde e engana
A mim, contudo, apenas seduz  e encanta.

2 comentários:

  1. Belos sonetos, como todos os outros abaixo que fui lendo. Triste certas linhas, mas como fazer? Também me pergunto, indago e para muitas coisas não tenho a resposta certa. Ou então tenho a resposta que não gostaria de ouvir. Fiquei muito reflexiva lendo os 3 últimos sonetos, belos, verdadeiros, meio desesperador ao meu ver, sou um pouco dramática. Versos tristes e também muito sensatos, mas tudo muito verdadeiro. Percebi muito nessas entrelinhas tão bem feitas, mas entendo que a vida é assim, altos e baixos e temos de engolir o que vem à nós, seja de uma maneira ou de outra.
    Não me repetirei em comentários nos versos anteriores, diria quase a mesma coisa, mas li todos e achei, penso, os mais bonitos do blog pela verdade inserida, pela construção, pela cadência. pela tristeza que senti. E na tristeza, há grande beleza.
    Parabéns, amigo!

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  2. BELO SEU POETAR,AMIGO JAIR.

    NÃO TEMOS RESPOSTAS PARA TUDO,MAS O IMPORTANTE É VIVER EM TODA A SUA PLENITUDE E SER FELIZ.

    BEIJOS SABOR CARINHO E UMA NOITE DE SÁBADO DE BÊNÇÃOS

    DONETZKA

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