sábado, 28 de abril de 2018

Kafka interior

Hoje acordei Jair Gregor Sansom,
num terror que nada explica a parada;
não existe redenção, nem algo bom,
na figura dessa traça ou do nada.

Neste conto eu, Jair, nojenta traça,
a qual se impõe poderosa, enigmática;
enquanto, na vida não há o que faça,
um non sense virtual, nessa prática.

E, metafórico, monto equação,
a qual queima pestanas do leitor,
deixando-a sem qualquer solução.

Nos lega vero teatro de horror.
Kafka em enigmática criação,
pra sublimar demônio interior.

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