A luz solar não penetra nessas
entranhas,
não lhe apetece ver certas coisas
estranhas;
de modo que ali impera negra
escuridão,
impedindo de vermos como as coisas
são.
O vale encontra-se escondido pela
neblina,
então os sons propagam-se pouco, em
surdina;
é algum mistério que aquele esconso
traduz,
onde não é bem vinda a claridade da
luz.
E nunca desnuda-se a envoltura de
véus,
que impedem enxergarmos nesgas dos
céus,
porquanto vamos errando pelo caminho.
De alma atribulada, corpo andando
sozinho,
apenas me arrasto, muito, muito
cansado,
donde sequer consigo enxergar o
prado.
Meu caro amigo poeta Jair, este soneto bem feito, mas, denso e amargo, por certo não reflete o momento psicológico do autor!?
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.