Minhas musas comportam-se tal como fadas,
agem nos meus textos, ditam minhas rotinas;
as vezes, me acodem ideias repentinas,
talvez, vindas das comissuras desdobradas.
Minhas musas não têm cabeças coroadas,
nem se ocultam nas atras esconsas neblinas;
porém, suas vozes se fazem argentinas,
quando buscando vates ganham as estradas.
A distância ouço, quando a musa por mim chama,
mesmerizado, sem pensar em nada, a sigo,
porquanto seduz-me essa cativante dama.
Mas permaneço bem se ela não vem comigo,
quando brava, minha presença não reclama,
porque sei que será sempre meu forte abrigo.
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