Desnudo agreste, mandacarus, sol a
pino,
paisagem parada, sem tiquinho de
vento;
uma canícula sem desculpa nem
argumento,
tórrido calor que sela qualquer
destino.
Não serve de explicação, o poder
divino,
uma alma atormentada num corpo
sedento;
sonho ou delírio com um refresco
opulento,
sol forte, paisagem ampla, homem
pequenino.
Assim se apresentam os tórridos
sertões,
sem advertências, sem quaisquer
explicações,
dando motivos para escritor
sertanista.
Porém, homem que ali vive, dizem, é
um forte,
triscando engenhoso, sequer temendo a
morte,
o sertanejo herói, um perpétuo
arrivista.
Lindo poema, parabéns, continue es crescendo quero adquirir uns livros teus???? Como comprar?? Mer celular (51) 998072509
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