Ao ouvir os acordes da cigarra
Naquela tarde azulada veranal
É como longe soasse fanfarra
Que diverte e conquista afinal.
O sol e seus raios amarelados
Espicaçando impiedoso o chão
Desabrocha girassóis cansados
Enquanto brancas nuvens são.
Mas até os caracóis alienados
Se inserem na alegre sinfonia
De atores tão indeterminados
Que atuam e compõe poesia.
Ah, esses cigarros queimados
Na solene hora da Ave Maria!
Na solene hora da Ave Maria!
Nem sempre há tempo para comentar. A tua veia poética é imparável.
ResponderExcluirMais um caso sério de casamento entre (as) palavras!
Bjo, Jair :)
(Minha mensagem desta época, está te esperando no Portate-mal...)