quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Eu, quase poeta

Assim o pseudo poeta se comporta
Permite-se escrever até abstrações
Encontra inspiração em letra morta
Nas entrelinhas levanta as questões.

Amador, contrário aos profissionais
Sofre com a falta de alumbramento
Longe de vastos saberes e que tais
Imagina-se ledo pregando ao vento.

Mas como nunca é proibido sonhar
Então esperanças para futuro tem
Rimas pobres em verso rudimentar
Inclusive criações originais também.

Kafkiano puro, do hermetismo pilar,
Ele é poeta esconso como ninguém.

3 comentários:

  1. Oi Jair; Cheguei agora....
    Para mim você é um grande poeta, até a Carmem o elogiou.
    Logo vou parar um pouquinho.
    Abç
    Bárbara

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  2. Não te deprecies, caro amigo POETA Jair, o fato de não teres teu nome gravado a neon nas grandes vitrines literárias não reduz em nada o teu valor.
    Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

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  3. Você, quase poeta?... Tá de brincadeira, é?...
    Abraço.

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