sexta-feira, 22 de maio de 2015

Ao mugil

Soneto acróstico

Açuladas pelo instinto de reprodução
Fazem excursão pelo catarina litoral
As ovadas tainhas surgem de roldão
Rasando aquelas praias onde dá vau.

Rápido, o pescador com seu arrastão
Atira-se à captura como um temporal
Direto vai lucro para bolso do tubarão
Assim o manézinho nada ganha afinal.

Tainha é alimentação na mesa porém
Ao pescador falta só senso de medida
Ilude-o uma falsa abundância também.

Nada restará deste peixe que traz vida
Haverá por certo, escassez mais além
A mesa do pescador não terá comida.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, eis a farra, a festa do Tubarão. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

    ResponderExcluir