Quando o cidadão
dissidência tome
Contra status quo que
todos oprime
Então no meio da multidão
ele some
Embora sua conduta não
seja crime.
Mas o poder na mais
infame graça
Por essa atitude, feroz e
indignado
Pega em armas e sai em
sua caça
Até que o tenha na cova
enterrado.
Poder versus povo, é
sempre assim
Manda quem pode, outro
obedece
Quem se rebela pela raiz
come capim,
Sem choro, sem vela e sem
prece.
Porquanto desfecho é sempre ruim
Para aquele que ameaça esquece.
Porquanto desfecho é sempre ruim
Para aquele que ameaça esquece.
Pois é, caro amigo poeta Jair, acho que o homem será sempre refém da estrutura, a menos que num determinado momento no futuro, talvez longínquo, as criaturas hajam evoluído de tal maneira que destransformem as ditaduras sistemáticas de todo o poder.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.