Pois tenho
formato de uma rasa taça
Minha carne aos
homens dá dinheiro
A mata sem mim
não tem mais graça
Mas sempre sou
abatida por primeiro.
Ser árvore mais
formosa dessa praça
Não me liberta do
lenhador intrigueiro
Pelo contrário,
sou promovida à caça
Abatida, fatiada
e usinada por inteiro.
Desse modo agora
me tornei escassa
Transformada em
lenha para fogueiro
Vítima duma sanha
que jamais passa.
Buscam-me através
dalgum sendeiro
Pra fazer papel me
diluem na potassa
Então agora sabem, eu sou o Pinheiro.
Então agora sabem, eu sou o Pinheiro.
Caro amigo poeta Jair, realmente, o Pinheiro é mais uma vítima da sanha deste ser insaciável.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Pobres pinheiros...
ResponderExcluirSó descobri quando cheguei no final.
Abraço, Jair!