Então
era um poeta transcendente
Dos
que morrem e continuam vivendo
Rabiscava
seus poemas belamente
Mesmo
que ninguém estivesse lendo.
Revelando-se ao mundo seu escrito
Descobriu-se
daí seu grande talento
Ficou
portanto, o não dito pelo dito
Esquecendo
que criou para o vento.
Pois era um poeta que criava estrelas
Mesmo
quando não pudesse vê-las
Porque
tinha cabeça cheia de lirismo.
E seus versos repletos de pigmento
Coloriam
astros de todo firmamento
Com palavras destituídas de cinismo.
Com palavras destituídas de cinismo.
Que bonito! A obra não morre.
ResponderExcluir"Dos que morrem e continuam vivendo
Rabiscava seus poemas belamente
Mesmo que ninguém estivesse lendo."
Abraços!