quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Efêmera

E a vida heim! Parece que é eterna
Se não ligarmos pra ela, viveremos
Sendo otimistas, passemos a perna
Apenas é esta esperança que temos.

Entretanto, existe uma efemeridade
Fátua a existência que nos acomete
E de nada adianta a nossa vontade
Mais vive porém, quem pinta o sete.

E a ceifadeira está a nossa espreita
Rindo da ingenuidade que nos apraz
Indiferente se não lhe temos suspeita
Dia deste, a morte uma visita nos faz

A morte vem ao mundo fazer colheita
Dia e noite aos vivos não lhes dá paz
E qualquer ser que respira ela aceita.

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