Sou poeta que por certo ninguém conhece
E escrevo poemas com virtual enredo
Os quais ninguém jamais leu, porque são
segredo
Porém tudo que faço se transforma em messe.
E os versos, quem por acaso leu, já esquece
Preciso admitir que me sinto num degredo
Contudo anonimato não me mete medo
Então verso que ontem fiz, igual amanhece.
Mas o poeta é um ser por demais passivo
Porque desconhece se tem algum valor
É assim que no meu dia-a-dia pois eu vivo.
Vejo no mundo, tema, sem tirar nem por
Mas, deste descolorido não sou cativo
Então verso meu põe no mundo alguma cor.
Perfeito, meu caro amigo poeta Jair; sim, teus versos têm matiz e, principalmente, conteúdo. Um abraço. Tenhas um ótimo dia.
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