Desde a noite inteira continua
chovendo
E senti esta chuva chata ainda
dormindo
Neste momento, lá fora ela está
caindo
Enquanto este soneto, eu vou aqui escrevendo.
Pra mim, chuva, bem inoportuna está
sendo
Com este molhado domingo quase findo
Monótono, minhas pálpebras já
caindo
Num desesperançado cansaço tremendo.
Bem, graças à chuva estes versos eu
os faço
Símbolos do pico deste molhado
outono
O qual pede cobertor quente e um
abraço.
A estação, contudo, convida a um
bom sono
Para deletar do corpo o velho
cansaço
Então, deixar-se levar por lasso
abandono.
Gosto do Outono, tem lá suas coisas boas, essa chuvinha que de vez em quando dá uma trégua, o vento forte que aqui no sul não nos esquece... o que há melhor do que ficar em casa lendo, escrevendo, descansando ou vendo os últimos 'contos de terror' da política brasileira? Prende, solta, aparece um ladrão de hora em hora...
ResponderExcluirAbraço!