sexta-feira, 26 de maio de 2017

Natureza

Há que, pela janela, enxergar lá fora
O que existir das amarguras a esplendor
A nuvem, a floresta, e o brilho da flor
Perceber exatamente o aqui e agora.

Contudo, percebe mais aquele que explora
Que conecta seu interior ao exterior
E vai explorando ao longo do corredor
O tempo todo, a qualquer aprazada hora.

Vê-se que natureza não é misteriosa
Porém, tem o condão de despertar seu riso
Então na sua proposição jamais mente.

Também está com tudo, mas não está prosa
Diz ela: quando mudar, a vocês aviso
Mas, por enquanto, vou seguindo para frente.

2 comentários:

  1. Meu caro amigo poeta Jair, muito bom abrir a janela e avistar o esplendor da natureza. Belo soneto. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  2. Jair, quando recebo em 'pps' algumas maravilhas do planeta, fico comovida! Como é bela essa natureza, esse planeta que estão destruindo, mas vejo o quanto a natureza é poderosa e o tanto que somos nada diante de sua magnitude!
    Abraço, amigo.

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