À frente daquela cambada de jumentos
Soprando
sedutora melodia, o flautista
Da enganação,
roubo e fala, é um artista
E os seguidores
erigem-lhe monumentos.
Daquele trisre
reinado, já foi mandante
Roubou tanto,
que hoje o reino está falido
E, mesmo assim,
militontos lhes dão ouvido
Porque somente reagem
a seu talante.
Agora o
flautista quer voltar ao poder
E, para isso,
conta com enorme burrice
Que os trouxas
apedeutas parecem conter.
Parvoíce endêmica
por aqui, se disse
E, sinceramente, não
há como não ver
Flautista, o
cavaleiro do apocalípse
Pois é, bem assim mesmo e ainda tem quem o siga, usando viseiras! Poeta Jair vim te ler e amei teu soneto, verdadeiro e profundo, muito bem construído, perfeito!!! Um abraço agradecido pelos belos sonetos com que vens me brindando em meu blog Sonetos de Varandas Azuis...OBRIGADA!!!
ResponderExcluirMeu caro amigo poeta Jair, mestre do soneto, fico impressionado, como tu também ficas, com a falta de senso de muitos adeptos, teoricamente esclarecidos, do apedeuta, os quais tentam justificar o injustificável. Quando se trata de pessoas com poucas luzes, até entendo, porém, não consigo compreender, que gente que frequentou faculdade não perceba o furo da bala. Por fim a gente conclui que há mais analfabetos funcionais do que se imagina. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirJair, mas eu não espero muita coisa de um país como o nosso, tudo que se almeja, ficará, quem sabe, para outras gerações. Pra nós resta esse circo, ainda por bom tempo.
ResponderExcluirUma ótima semana. Belo soneto.