Talvez o sonho morasse naquela via,
aquela avenida de luar impregnada;
a qual assim bem suavemente subia,
como suave resoluta e longa escada.
Talvez todo sonho lá fosse apenas nada,
fosse somente aquilo que a rua vestia;
para mostrar-se brilhantemente dourada,
bastante feérica que a vista feria.
Há que admitir que parecia bem formosa,
e tantas ilusões desfilavam por ela,
brilhos frementes naquela luz vaporosa.
Que no fundo era apenas uma passarela,
contudo, vestida de maneira enganosa,
a qual aos onirismos a nossa mente atrela.
Que belo poema, em seus versos entrei nessa "Avenida dos sonhos", pois a vida é assim, sempre ao sonhar muitas vezes se crê que não vai acontecer o sonho sonhado!
ResponderExcluir"...Há que admitir que parecia bem formosa/ e tantas ilusões desfilavam por ela,..."bem assim, as ilusões que muitas vezes são os entraves!
Amei ler, amo te ler, tens um dom poético maravilhoso!Parabéns!
Abraços apertados amigo Jair!
O que seriam nossas vidas sem sonhos, sem sonhar para minimizar a caminhada?
ResponderExcluirQue venham de qualquer jeito...por isso são chamados de sonhos.
Abraço!