A pergunta que se impõe: roubos até quando?
com bandidos andando em plena luz do dia;
fazendo do Congresso uma casa de orgia,
enquanto a grana das “comissões” vai rolando.
Próceres do afano, com a cabeça fria,
escoram uns nos outros, vão formando bando;
e o prazer da vida faustosa antegozando,
mesmo quando o povão, bravo, nas ruas chia.
Para que lamentar, se têm os bolsos cheios,
e quem sai às ruas é apenas a escumalha,
de revoltadas mulheres e homens feios.
Portanto, escorados nessa justiça falha,
manuseando a faca e queijo como meios,
por aqui vamos fazendo nossa bandalha.
Bom dia amigo Jair, soneto muito bem feito e os versos rimados mostram o que todos nós, brasileiros, já estamos acostumados, pois é, políticos são todos "farinha do mesmo saco", triste realidade!
ResponderExcluirUm país tão rico, sim, Brasil é riquíssimo, o povo é que é pobre!
Abraços apertados!
Esse país tá uma baderna meu caro. É só decepção...
ResponderExcluirPS:
Sei que estou ausente mas passo para matar a saudade de tua inspiração. Até as mais lúcidas.
Bjs
Muito bom, Jair, concordo com tudo, mas confesso que as vezes não posso dizer as palavras ideais para descrever esse quadro deprimente!
ResponderExcluirNão tem jeito e nunca terá, com toda a lava jato em cima, a bandalheira continua. E quando chegam lá na Ilha da Safadeza, a coisa muda de cor. Está no DNA da política brasileira.
É só desencanto. E você sempre acerta no ponto. No alvo.
Grande abraço, amigo.