Marinheiros encantados pela sereia,
navegam cegos pelo nevoeiro denso;
se toparem com esconso banco de
areia,
podem encalhar no feio do mar imenso.
Sobre suas cabeças, apenas o céu,
de nuvens pesadas, densa escuridão;
à sua frente quase impenetrável véu,
duma brancura alvacenta como algodão
Ainda que mui temerosos dessa bruma,
a nave incólume na turva água flutua,
como navegar sempre à frente costuma.
Cada marujo agarra-se à crença sua,
desfiando contas do rosário, uma a
uma,
esperando que pelo menos, surja a
lua.
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