Na consciência
soa voz pequeninha
Tênue
passional, porém insistente
Mostrando que
lá de dentro vinha
Desconforto que
incomoda a mente.
Contudo, parece
monólogo gritante
Assaltando-nos
como um pesadelo
Que não deixa
sequer um instante
De lançar-nos
um fremente apelo.
Entretanto
haverá de existir um jeito
De enfretar-mos
infeliz madrugada
Desoprimir para
sempre nosso peito,
Debaixo dessa
janela escancarada
E retornarmos
tranquilos ao leito
Sem sentir ou
pensar em mais nada.
Amigo, poeta, Jair, eis um soneto de quem saber versejar com estilo. Há tempo percebi, na blogsfera, tua capacidade criativa através das réplicas e glosas. Aqui descreves, quase com leveza, os fantasmas interiores, que, vez por outra, perturbam nosso nas madrugadas.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
Jair, ato falho na última oração do comentário, eu pretendia dizer: perturbam nosso sono nas madrugadas.
ResponderExcluirUm abração.