Era só uma
nascente, era apenas um fio
Contudo,
seu projeto tinha grande futuro
Quem sabe,
algum belo dia tornar-se rio
Embora seu
curso assemelhe um enduro
Foi se
fartando de águas como um louco
Foi se enchendo
alargando as beiradas
Meandros
formando assim pouco a pouco
Rasgando os
campos com suas aguadas
Rio quando
observo que agora és frio
Deixaste de
ser aquele magro riacho
Formaste estuário de águas barrentas
Tem tantos
tributários unidos em lio
És a mais
orgulhosa corrente, eu acho
Barragens e represas agora arrebentas.
Barragens e represas agora arrebentas.
Meu amigo Jair, poeta exuberante, rio de ideias e de reflexões, de uma palavra constróis um poema.
ResponderExcluirAgradeço aqui, teus comentários poéticos, bem estruturados, lá no meu modesto espaço.
Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.