Soneto-acróstico
É, a gente com fogo do
inferno ameaça
Natural que povo medo
acabe sentindo
Ódio, miséria,
cataclismos ou desgraça
Induzem crente ser na
igreja bem-vindo.
Soltamos vitupérios
naquela vil massa
Nós mostramos certo
paraíso mui lindo
Onde rebanho fica em
estado de graça
Persuadidos em nossa
rede vão caindo.
Útil é toda orientação
quando se passa
Logo o pastor tem que
ser remunerado
Porquanto só relógio
trabalha de graça.
Infelizes eles nos doam
dízimo sagrado
Talvez por sua imaginação
ser escassa
O bolso do pregador
vive bem estofado.
Caro amigo poeta Jair, vossa irona fina descreve muito bem, poeticamente, o quadro.
ResponderExcluirA coisa virou comércio. Eu não consigo entender como tanta gente cai na armadilha.
Tudo bem, sabemos que o nível cultural de uma camada grande da sociedade é bem limitado, entretanto, os métodos de espoliação já se tornaram bem chinfrins.
Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
Também não entendo...Conheço gente que não tem condições nenhuma, mas entram no esquema. Abraços, Jair, você trouxe um assunto ótimo e tri de polêmico...Eles tem suas 'explicações'...
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