Uma confusão de raios e sons se ouvia,
Tudo sacudia aquela tempestade brava,
Terra, água, vento e lama que escorria
Uma trovoada com o ar se embaraçava.
Emborrascado o oceano se embravecia
E a manhã com tardinha se equivocava,
Enquanto o povo tão abalado estremecia
Com estrondo horrível, que assombrava.
Nuvens tantas sólidas como rochedos,
Cumulus
nimbus altos como obeliscos
E tudo despencando como de penedos.
E altíssimos sons deixam todos ariscos
Assombrados, atônitos com seus medos
Dançando no céu os coloridos coriscos.
Bela descrição poética de uma tormenta através de um soneto. meu caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
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