Poeteiro sou, aquela Musa não tenho
Também qualquer inspiração sublime
Nem posso dizer porque aqui venho
Não consigo explicar o que me anime,
Contudo coloco palavras com engenho
E não existe problemática que me intime
No teclado fecho os olhos e cerro cenho
Buscando um alumbramento até sublime.
E fiel a minha escolha continuo a escrita
Mesmo que investindo contra um muro
Escrevo pois, o que minha emoção dita.
Não importa se o que digo é muito duro
E então algum poeta inspirado me evita
Penso apenas continuar o poeteiro puro.
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