Soneto-acróstico
Se aquele é vento
soprando quente
Infenso à calmaria da
desesperança
Navega o barco no mar
inclemente
Ganhando ares enquanto
destrança.
Recolhe sua âncora no
mar assente
Algum pretérito no cais
que se lança
Nas velas em chamas
então somente
Debanda viagem numa
maré mansa.
O que faz a gaivota sem
o seu bando
Mesmo que sardinhas não
coma mais
A nave vai veloz,
contudo até quando?
Receio que apenas em
outros arraiais
Esse barco continue
assim navegando
Seja Almirante igual
entre seus iguais.
Querida amigo poeta Jair, certamente nossa nave continuará singrando outros mares após a partida deste plano.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.