terça-feira, 4 de agosto de 2015

Rio

Soneto-acróstico

Enquanto o Criador ônus e bônus distribuía
Concomitante à sua suprema obra criativa
Ordenando bondade e maldade Ele se via
Nalguns sítios muita feiura na matéria viva.

Talvez a má distribuição gerasse anomalia
Inserida em lugar bisonho ou nação festiva
Nem tudo eram flores, pois fealdade existia
Um local porém, ultrapassou a expectativa.

Aí no Rio de Janeiro tudo é mais que lindo
Logo não entendo porque não há espinho?
Interrogas, não continues portanto sorrindo!

No Rio de Janeiro a beleza construiu ninho
Deixei contudo, o último mal ir distribuindo
O que ali viver é o mais pernóstico povinho.

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