domingo, 23 de agosto de 2015

Às evas

Soneto-acróstico 

Não há estigma qualquer que as defina
Ou que nos diga que diferentes elas são
São seres cuja cabeça o mundo ilumina
Seja na ciência, na literatura, no condão.

A mulher, nosso bom senso nos ensina
Sapiente, engajada e eivada de emoção
Madurece melhor que nós desde menina
Ubérrima de ideias que para frente estão.

Logo, é incompreensível que na ciência
Haja essa espécie de tola discriminação
E da literatura não devem ter ausência.

Receio que o homem seja um fanfarrão
Esquecido que a mulher é em essência,
Seguramente, dos problemas a solução.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, acho que há dúvidas de que somos fanfarrões.
    Um abração. Tenhas bom domingo e uma ótima semana.

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