Na calada da noite, súbito, desperto
Não sei se ruído estranho tenha ouvido
Um som perturbador deverá ser, por certo
O qual me assustou parecendo um alarido.
Porém, aqui tranquilo, deitado e coberto
Como nas sombras estivesse submergido
Eu naufrago neste profundo sono aberto
Já com meu emocional restabelecido.
Uma noite, em geral, não é má ou boa
Apenas lapso entre o anoitecer e aurora
Se bem dormida para ela teço uma loa
Pois, então nos braços Hipnos vou-me embora
Aguardando vou enquanto o tal tempo se escoa
Para levantar por certo não tenho hora.
Para levantar por certo não tenho hora.
Caro vate Jair, houve uma época em que acordava no meio da noite e ficar a contar carneiros, inutilmente, mas faz muito tempo; tanto tempo que eu ainda era jovem.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um ótimo dia.
Pois eu tenho problema de insônia, que coisa pavorosa, ainda não descobri a razão. Nem tenho mais carneirinhos que me aguentem, mas também tem o lado positivo, já rendeu boas crônicas...
ResponderExcluirAbraços!