No esconso da eternidade, só pensamentos
Estes que,
certamente, de lá hão saído
Porém,
absolutamente, ninguém está isento
De, num buraco
negro ser submergido.
No incognoscível
vivem nossos desalentos
E sonhos daquele
Homo sapiens vencido
Também é provável
que se ouçam lamentos
Daquele que deseja
se tornar remido
Mas, a tal
eternidade é muito escusa
Não se mostra
graciosamente pra ninguém
E, pra isso, a
transcendentaridade ela usa.
E não há fim do
tempo e do espaço também
Porquanto da
obscuridade o universo abusa
Mas se quisermos
encontrar deuses, lá tem.
Acredito ser um dos desejos do ser humano, desde sempre, buscar a eternidade, a fonte da juventude, mas acabamos mesmo antes de querer mais, todos temos nosso tempo na vida, sabemos disso, mas não deixamos de sonhar...embora, ao contrário da eternidade, existe também no homem um desejo de abreviar, mas isso não é o normal ou correto...quero viver, acreditar numa eternidade, que seja infinita enquanto dure, me ajudaria o poeta Vinicius. Obrigado sempre meu querido amigo e xará, por tua existência, por teu dom com as palavras, que lhe sejam sempre fartas, e quero estar aqui sempre para aplaudilás. ps.Carinho respeito e abraço, senhor de todas as palavras.
ResponderExcluirCaro vate, lendo o comentário do nosso amigo Jair Machado, resta-me pouco para dizer, mas reforço as palavras dele quanto ao teu dom de lapidar a palavra. Um abração. Tenhas um bom dia.
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