Por favor, não quero
parecer o primeiro
Porque, ao pódio nenhuma
força me chama
Deste duro chão sou
simples prisioneiro
Da árvore mundo uma miúda
rama.
Não sou nem o mais capaz,
grande ou ligeiro
Porém, também não, o que
rasteja na lama
Contudo, sou encontrado
no Planeta inteiro
Consueto, o normal sobre
mim se derrama.
A lenda sobre minha
pessoa nada diz
Na construção da
pirâmide, fui operário
Mas toda a civilização,
assim eu a quis.
Eu não tenho data festiva
no calendário
Embora, todo o imenso
trabalho que fiz
Eu o homem simples, comum, ordinário.
Eu o homem simples, comum, ordinário.
Meu caro amigo poeta Jair, somos os construtores do mundo.
ResponderExcluirBelo soneto. Um abraço. Tenhas um ótimo dia.