Minha mente no infinito resvala
Se apequena frente tal coisa ingente
Porque maravilhada então se sente
Eu como qualquer ser vivo perco a fala.
Infinito, algo que sai da escala
Sob qualquer ângulo, bem excedente
E sequer é alguma coisa aparente
Então as nossas certezas abala.
No infinito nada se descortina
E sobre ele nossa mente não atua
É um enigma coberto de neblina.
Uma coisa que sempre continua
Etéreo, transparente, névoa fina
Resistente ao pensamento e à pua
Belo poema!
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