terça-feira, 17 de outubro de 2017

Nossos grilhões

Corpo livre, mas sua mente escrava
Essa sociedade nos põe grilhões
Só somos livres com nossos botões
Tevê, buraco nas mentes escava.

Porque a lida do dia-a-dia é brava
Cheias de tretas, muitas decepções
Pois em nós predominam os senões
Eis que tudo que é sólido, deprava.

Não mais existe pensamento puro
E não há nenhum caminho seguro
Existir? evento eivado de liças.

Vítimas e algozes da natureza
Esta que nos põe alimento na mesa
E que demanda nossas preguiças.

2 comentários:

  1. Muito verdadeira sua poesia,Jair.

    Mas ainda existem pessoas com pensamentos puros,amigo. Olhe em volta e achará.


    Obrigada pela visita e volte sempre!

    Beijos sabor carinho e uma terça_feira de paz e bênçãos

    Donetzka

    Blog Magia de Donetzka

    ResponderExcluir
  2. Muito bom, meu caro sonetista, cinzelador das palavras. Um abração. Tenha uma ótima semana.

    ResponderExcluir